instituto projetos ambientais, em revista

Gastronomia Sustentável

                            SLOW FOOD................................em tupiniquim: a receita da vovó!

- Saber a origem da água que usa; - Consumir alimentos saudáveis e que tenham sido produzidos de forma sustentável; - Respeitar a culinária regional e os produtores;  Ver sobre movimentos em Ecogastronomia


                A algum tempo estamos observando sobre a categoria que intitulamos na chamada de 'Gastronomia Sustentável'. Só agora, agora mesmo, bem recentemente fomos convidados a uma chamada sobre um encontro por alimentação sustentável, que está acontecendo em mais de 120 países. O nome desse movimento é Slow Food - um pouco (ou muito) ao contrário do Fast Food, pela ideia de uma alimentação orgânica, não apenas no método de produzir os alimentos, mas também na forma de se alimentar e pensá-la (a alimentação) dentro da cadeia produtiva e sustentável.

É preciso entender melhor esse lance de sustentabilidade com a conjuntura alimentar. Pois bem!
Os alimentos orgânicos são aqueles produzidos sem o uso de agrotóxicos (venenos ou elementos químicos persistentes na natureza - à ideia de organismo). Esse processo de produzir orgânicos já não é novo no Brasil, apesar de estarem disponíveis no mercado em preço mais elevado (digamos justo) e numa estimativa de que apenas 8 a 10% da população têm acesso a este tipo de alimento.

A produção orgânica (PO) tem melhor qualidade nutricional - sendo em media de 80% da quantidade produzida oriunda da cadeia de agricultura familiar - onde as técnicas de produção também respeitam (em maioria) nascentes, solo e biodiversidade.

Exemplos indicam o Brasil como o maior produtor de açucar orgânico e café orgânico (ou como um dos líderes produtores). Outro exemplo são as hortaliças, que produzidas organicamente, têm melhor aparência, melhor sabor, além de maior durabilidade pós-colheita. A cenoura orgânica na geladeira chega a durar volta de dois meses.

Segundo produtores quando se começa a trabalhar na metodologia de produção orgânica as possibilidades são muitas e cada produto tem características próprias, enfim é um assunto rico, extenso e importante para projetos sustentáveis e sobretudo, para a qualidade de vida, saúde, bem estar, efeitos sociais.
Nota-se que a ciência reconhece que o impacto pelo uso de produtos orgânicos na saúde é pouco avaliado, mas indica ganho de nutrientes (pelas poucas pesquisas que se tem).

"Estudiosos da área de PO sugerem avaliar o impacto da alimentação orgânica em câncer, menopausa, impotência, outros." A legislação brasileira é boa, avançada para produções de maneira agroecológica, afirma grupo de debatedores na VI Semana dos alimentos orgânicos de Minas Gerais.

Surge todavia no mundo, um novo modo de tratar a questão da alimentação: reuniões com Chefs de Cozinha e lideranças grastronômicas ao próposito de liderar um movimento Pró-Sustentabilidade. Recentes entrevistas afirmam por suas lideranças que:

- é preciso consumir um bom produto na cozinha do restaurante ou de casa - mas não basta ser um bom produto se ele desqualifica oportunidades de trabalho, não basta ser bom se usa mão de obra infantil, ou se colabora com impatos severos sobre o meio ambiente e animais;
- não é necessariamente o uso do orgânico como definição (se for orgânico melhor, é a tendência); mas que o produto no seu processo de produção esteja alinhado com a questão social e ambiental, fazendo respeitar as tradições culinárias históricas e regionais (seculares);
- especialmente o Slow Food é uma política de se alimentar - própria e saudável - em desfunção dos efeitos padronizantes do Fast Food.

Também chamada de Ecogastronomia, é uma forma de comer bem e com prazer, saber o que se está usando na alimentação, e que esse alimento não tenha prejudicado o meio ambiente e a biodiversidade, assim como os produtores terem recebido um preço justo pela produção.
A ideia ao nosso entender já vem sendo embrionada desde a febre, que agora tomou vulto, dos transgênicos (aqueles alimentos produzidos a partir de organismos geneticamente modificados: mais resistentes a maiores dosagens de venenos).

A Missão do Slow Food Brasil (so clicar) é desenvolver atividades que visam defender a biodiversidade, divulgar a educação do gosto 'paladar' e unir aos co-produtores aqueles que têm produtos de excelência.

Uma sugestão elementar, básica mesmo, e pouco feita no Brasil é:
- Ler atentamente o rótulo dos produtos nas prateleiras de supermercados ou analisar com seu fornecedor a origem do produto que vai consumir - como é produzido - se no método convencional ou orgânico.
Leia e releia a origem do arroz, feijão, óleo (azeite), verduras, carnes, açucar. Os efeitos cumulativos de alimentos não saudáveis sobre a saúde humana existem, isto é um fato. Além dos efeitos diários sobre a qualidade de vida.

Coma Bem!

A ideia do movimento não é algo novo, apenas assumiu corpo e voz. O que é importante, oportuno, essencial para alertar consumidores do mundo todo.
Mas vai além disso, propõe uma vida mais simples, saudável, tranquila e cheia de prazeres que podem começar com a paz que se alcança ao saber o que se está comendo e bebendo.

Portanto, a ideia básica para iniciar uma gastronomia saudável pode começar pela água.
A água que você usa é boa?
Comece assim, entenda sua água, e vá caminhando em alimentos por vez.
E não se esqueça de ler os rótulos dos produtos que consome.
- Saiba mais sobre os movimentos pró-alimentação e,
- Respeite a culinária regional e a forma histórica de produzir alimentos menos poluídos.

Como se fala em italiano: "Mangia che te fa bene! "
Meglio (melhor): "Mangia bene che te fa pio bene"

Ciao!

ps: se liga nessa. (attenzione alla buona alimentazione)

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