A premiação para Empreendedor Social e para Empreendedor Social de Futuro busca identificar e promover líderes sociais que desenvolvam atuação inovadora, sustentável e com impacto na sociedade ou em áreas como ambiente, educação e saúde.
Promovido anualmente pela Fundação Schwarb em 14 países e seis regiões, o prêmio em sua edição brasileira, teve recorde mundial nos inscritos nos últimos cinco anos.
Para se inscrever até o dia 15/05/2010 no site:
www.folha.com.br/empreendedorsocial
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A matéria da Folha SP sobre ONGs é bastante interessante para quem atua em uma, para quem quer ter uma, para quem quer criticar uma, para quem trabalha com meio ambiente.
A Folha fala com uma das mais emergentes ONGs - o IPÊ 'Instituto de Pesquisas Ecológicas' que se posiciona: "Apressadas em obter resultados rápidos para justrificar os recursos levantados, as grandes, ricas e poderosas ONGs estrangeiras 'atropelam' as menores na hora de implementar projetos ambientais no Brasil." A ONG Ipê em dezembro do ano passado venceu o Prêmio Empreendedor Social.
Algumas questões foram colocadas pela Folha à ONG Ipê:
- Como veem a evolução do movimento ambientalista desde a Eco-92 até hoje?
- Qual seria o papel do governo e da sociedade nesse cenário de emergência na questão do clima?
- Existe uma dicotomia entre as ONGs nacionais e internacionais?
- Essa necessidade de resultados rápidos com ONGs sublocadas pode fragmentar o processo?
Um ponto da entrevista:
"É um ponto muito crucial. Só 30% dos papers que são publicados nas grandes revistas, nas reconhecidas, sobre a Amazônia Brasileira, tem um autor ou um co-autor brasileiro. O resto é tudo gringo. O conhecimento gerado fica no norte e, se não chega até nós, como é que vamos competir? Os pesquisadores (estrangeiros) muitas vezes nem se lembram de mandar cópias para as unidades de conservação que estudaram. A pesquisa fica lá."
Comentário:
"Num Workshop em que o blog participou - Brasil/Japão realizado na Unicamp esta já era uma preocupação discutida sobre o destino das publicações. As pesquisas brasileiras só ganham espaço em revistas importantes no cenário internacional, em muitas vezes se os autores brasileiros se colocarem como co-autores e em alguns casos nem mesmo assim. A maioria dos espaços nestas revistas são ocupados por autores do norte, mesmo em temas brasileiros de pesquisa".
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