Notícias em meio ambiente (trânsito 2009 - 2010)
No último bimestre ( de setembro a outubro) não são poucos os assuntos e discussões em matéria ambiental - mesmo no exames e provas nacionais têm sido pauta constante, todavia as respostas e conquistas não fazem jus ao quanto o tema tem sido circulado em oralidades (o que já é algo)- ou seja, respostas no meio natural são e estão sempre sendo detectadas sobre condições de maior exposição dos riscos ambientais, dimunições de vazões, taxas de desmatamento, enfim. Destaque para:
No caderno ciência da Folha de São Paulo de 25 de Outubro de 2009: dois químicos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) se uniram a uma empresa e desenvolvem projeto pioneiro na diminuição do risco representado pelo dióxido de Carbono - gás principal responsável pelo aquecimento global. A pesquisa consiste no uso de esferas cerâmicas com potencial para filtrar a substância nas chaminés das fábricas. A meta é sequestrar entre 40 a 60% de CO2 - a nova fase do projeto deve mobilizar recursos da ordem de R$ 2,3 milhões.
Mas, umas da matérias que mais chama a atenção data de 04 de Outubro de 2009, assinada por Marcelo Leite (cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br) e tem o título: DESTRUIR PARA PRESERVAR - curso já ensinou 3.500 a desmatar sem acabar com toda a floresta. O breve texto é sufuciente para se criar um grande discussão sobre a Sustentabilidade do Desenvolvimento - até mesmo para ser usado em sala de aula nos temas ambientais. (Sugestão: ler com o grupo e deixar que manisfestem livremente suas opiniões sobre a abordagem do texto antes das intevenções e associação aos conceitos e bases científicas).Em síntese o texto trata do resultado de uma visita do autor a Paragominas, Pará, a 120 Km da sede do Município. Um visita é realizada ao IFT (Instituto Floresta Tropical) sob direção de um estrangeiro e que ensina a destrutir a Floresta, com aulas práticas de uso da motoserra, visando a formação de pastagens de baixa produtividade. O IFT dá o exemplo explicando que destruir respeitando grotas e igarapés para a formação de estradas é a melhor forma de preservar. Li e reli o texto, sozinho e em sala de aula com aluno de formação técnica em meio ambiente. Exploramos pontos da reportagem e dizeres do autor (aos fatos). Ao final os alunos expuseram suas idéias a partir do texto, para o tema Desenvolvimento Sustentável. Vale a pena ler a reportagem. No final apresentamos mais um ponto de vista: Já que nossa análise sai de um outro bioma (moramos no Cerrado, especialmente no Triângulo Mineiro) porque não usamos o exemplo do IFT para fazer justamente o contrário aqui, já que bioma está desaparecendo em sem contas: - respeitamos estradas e iguapés e reconstituímos a floresta. Isso mesmo RECOMPOR A VEGETAÇÃO - à inversão do título da reportagem "REFLORESTAR PARA SOBREVIVER" - AOS ALTOS ÍNDICES DE TEMPERATURA, crescentes aqui em Minas Gerais e, não só a vegetação mas também ao comprometimento das reservas de água.
A também coluna de Marcelo Leite de 25 de Outubro de 2009 lembra dos menos de 42 dias restantes para a Reunião de Copenhague, na Dinamarca, destacando que a previsão do clima não é boa. Se não faz idéia do que trata estas reuniões da ONU, naturalmente à citação do autor, porque acaba de desembarcar na Terra. Leia sobre. Veja a posição do Brasil nessa reunião. Veja ao seu redor, como anda a vegetação da sua região (desde que nasceu), como anda o rio em que nadava (ou devia ter), tome um banho de sol durante o dia, ande a pé pela sua cidade..... se assim ainda não concluir nada sobre o meio ambiente, analise o que está comendo, a origem da soja e dos morangos que consome, e especialmente da água que você bebe. Pense nisso, estude isso, afinal é a sua vida, e da sua prole (que supostamente ama).
Por fim, não podia deixar de citar a coluna da Marina Silva de ontem (02/11) em que destaca que o país aprovou dois projetos de lei bastante significativos na Câmara dos Deputados: um que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima e o que cria o Fundo Nacional para Mudança Climática. Mas........ Porém............ no dia seguinte um dos grupos mais atrasados do agronegócio brasileiro insistem, e de forma ardilosa, aprovar na Comissão de Meio Ambiente - projeto (ridicularizando o campo de maior aporte do Brasil diante dos países desenvolvidos - que é o campo ambiental, sua rica biodiversidades, seus estoques favoráveis de recursos hídricos) que modifica o Código Florestal. Bem, basta ver o que o Código já se sustenta em bases mínimas e não cumpridas. Basta ver nossos rios, o uso de faixas marginais, o assoreamento, maiores baixas nas vazões em 60 anos, enfim....... prestam-se ao papel de criar a contramão no cenário ambiental sob injustificáveis formas de uso de do solo. Faz-se assim necessário modelar o caminho da educação para o processo político, torná-lo sujeito em condição sine qua non às formas de Sustentabilidade do Desenvolvimento. Possivelmente, que a carreira profissional política não seja arbitrada das formas de garantir recursos naturais em condições de qualidade e quantidade capazes de suprir necessidades de gerações futuras. Esse grupo rancoroso à vida, arbitrário ao processo moderno de agronegócio, e especialmente 'doente' nas formas de preservação das águas brasileiras, precisa em primeira mão 'aprender a escrever', restando a recomendação classificatória para tal classe - do mais promíscuo analfabetismo ambiental! À senadora o apoio ao postulado técnico, diante de tal reverso de desenvolvimento, pela modificação do Código Florestal (e-mail: contatomarinasilva@uol.com.br).
Aos profissionais da área ambiental, fica assim um breve relato das notícias ambientais nesse último mês (10/2009). Entre outras, o protótipo do Carro Elétrico está nas páginas da Revista Época, enquanto a Revista Veja fala do fim do mundo e o 'datum' 2012. Aos profissionais da área ambiental, é preciso tratar na sua formação de intervenções técnicas e capacidade para interpretação funcional e jurídica, além de estratagemas lúdicas e de alcanço educacional para os mais arcaicos tipos de grupos reacionários ao projeto de Sustentabilidade do Planeta Terra e, mais imediatamente do local onde estamos vivendo.
Isso quer dizer: Curso em Meio Ambiente, técnicos ou engenharias, devem preparar do ponto de vista técnico e científico para as situações que se afiguram, além de a proteção psicológica para lidar com tais questões.
Projetos ambientais não podem parar; são a saída para auxiliar na ignorância ambiental! Divulgue o seu! Ajude sua cidade, seus amigos e outros profissionais com idéias e pesquisas de alcance (ao menos local) da Sustentabilidade. E..... não deixe de olhar: - a paisagem da sua janela!
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