Etapas de um Projeto Ambiental Acadêmico - Científico
São etapas de um projeto ambiental acadêmico:
- Escolher um tema de estudo: Recursos Hídricos, Tratamento de águas, Tratamento de efluentes, Resíduos sólidos, Legislação Ambiental, Planejamento Ambiental, Sistemas de Gestão Ambiental, Produção mais limpa na empresa, Gerenciamento de áreas contaminadas - são alguns. Vale esclarecer que, por exemplo, sobre Recursos Hídricos haverá uma infinidade de sub-temas e alvos ainda mais específicos. A escolha do tema deve atender ao perfil profissional desejado.
- Problematizar - usualmente perguntas como: Políticas de gestão ambiental são possíveis ou existentes para o Município X? A qualidade da água neste trecho de Bacia Hidrográfica corresponde a que enquadramento pela Resolução Conama 357/2005? Os resíduos do serviço de saúde do hospital Y são descartados sem nenhum controle? É viável e implementável a adequação para os 20% de reserva legal na região leste do Município H concordante com a hidrografia - Trecho BH? Algumas perguntas gerais. Podendo ser mais científicas como, por exemplo: As remoções de nitrogênio e fosfóro podem atingir valores acima de 50% em sistemas com geometria relação 3:1 (comprimento: largura) se adequadas ao uso de Taboas (espécie ...)?; Camadas de areia em sistemas de filtração lenta com uso de mantas sintéticas não tecidas, não diferem entre si às espessuras de 60 e 80 cm, na remoção de teores de Fe e Mn, com taxa de filtração igual a 12 m3/m2.dia? Indo assim a construção da hipótese - Hipotetizar - neste caso parte-se para afirmações que se deseja provar ao final da pesquisa.
- Hipotetizar - afirmar na busca de sua negação ou não. "A duração de uma carreira de filtração é influenciada pelos teores de sólidos suspensos em sistemas cilindricos de tratamento de águas, reduzindo em até 45% seu tempo de operação".
"O uso de sistemas de informações geográficas aliado a um plano de monitoramento da qualidade da água, associação a instrumentos e atores sociais municipais de planejamento ambiental e critérios de controle ambiental, pode resultar na simulação de uma proposta de gestão para a qualidade hídrica". "o reúso de água classificada em Classe 3 - Conama 357, é viável para irrigação de culturas após tratamento por FIMEs, em quatro etapas: decantador primário, filtração em sistema de fluxo ascendente, sistemas de Wetlands, e passagem por filtro lento, em condições experimentais controladas no período de estiagem." Ou seja algumas afirmaçõs bem genéricas que pode inspirar para definições de hipóteses melhor delineadas.
- Construção do Objetivo: O objetivo deve ser claro e representativo do universo de estudo. Quando se conclui se está respondendo ao objetivo - que pode ser geral ou específicos. Ele é o texto da resposta passível de ser encontrada; respondida ao longo da pesquisa, detectado em consonância com a redação das conclusões ou das considerações finais.
- Procedimentos metodológicos: definir claramente o objetivo de estudo - se é a água ou o sistema de filtração. Quem é o centro do estudo? definido na hipótese? Algumas etapas são determinantes, de acordo com a Estatística Experimental: Unidade ou parcela (o que se vai testar); os tratamentos (o que está em comparação na definição do que se vai testar); variável em análise (o que e como será medido, nos testes de 'operação' da parcela e para os tratamento em comparação). Exemplo: teste da eficência do tratamento com aplicação de flúor e apenas uso de pasta dental nova na prevenção de cáries - Unidade experimental: pessoas do sexo masculino e/ou feminino em faixa etária x - unidades mais próximas possíveis; tratamentos: pasta dental nova e pasta dental convencional com aplicação conjunta de flúor; Variável em análise: surgimento de cáries e suas devidas indentificações e formas de diagnose/métodos. Outro exemplo clássico: Rações na engorda de animais x. Unidade experimental: animais; Tratamentos: Ração A, Ração B e Ração C; Variável em análise: ganho de peso medido pela diferença inicial e final em 30 dias de teste. Um exercício: a) Deseja-se comparar espécies florestais Pinus e Eucaliptos em sistemas construtivos, por resistência a forças aplicadas. Use a criatividade e escreva uma hipótese, objetivo e delineamento experimental. Lembre-se que numa floresta não se testa por meio de uma única árvore, entra a idéia da repetição. Repetições e casualização são temas importantes na experimentação. Pesquise conjutamente sobre.
São algumas dicas e introdução a Estatística Experimental - Veja mais sobre outros projetos na seqüência.
Referências
COSTA NETO, P. L. O. Estatística. Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1977. 264 p.
PIMENTEL GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. Piracicaba-SP: ESALQ/USP, 1985.
RODRIGUES, W. C. Estatística Ambiental. In: www.ebras.bio.br/autor/artigos/estat_ambiental.pdf. Acesso em 24 de Agosto de 2007.
SAS Institute. SAS/Stat user’s guide: statistics. 7a Ed. Cary, NC. 943 p. 1997.
VIEIRA, S.; HOFFMANN, R. Estatística Experimental. Editora Atlas, São Paulo-SP, 1.989.
Nota: Desenvolver um Mestrado, ou pesquisa acadêmica e científica - é base para qualquer outro projeto - ajuda e muito! Projetos são projetos - e a liberdade em buscar repostas, e como isso se dá textualmente, estruturalmente e metodologicamente. O uso de elementos acadêmicos e científicos pode estar em EIAs, em processos de Diagnose - aproximando sempre o real aos critérios e definições técnico-científicas.
- Escolher um tema de estudo: Recursos Hídricos, Tratamento de águas, Tratamento de efluentes, Resíduos sólidos, Legislação Ambiental, Planejamento Ambiental, Sistemas de Gestão Ambiental, Produção mais limpa na empresa, Gerenciamento de áreas contaminadas - são alguns. Vale esclarecer que, por exemplo, sobre Recursos Hídricos haverá uma infinidade de sub-temas e alvos ainda mais específicos. A escolha do tema deve atender ao perfil profissional desejado.
- Problematizar - usualmente perguntas como: Políticas de gestão ambiental são possíveis ou existentes para o Município X? A qualidade da água neste trecho de Bacia Hidrográfica corresponde a que enquadramento pela Resolução Conama 357/2005? Os resíduos do serviço de saúde do hospital Y são descartados sem nenhum controle? É viável e implementável a adequação para os 20% de reserva legal na região leste do Município H concordante com a hidrografia - Trecho BH? Algumas perguntas gerais. Podendo ser mais científicas como, por exemplo: As remoções de nitrogênio e fosfóro podem atingir valores acima de 50% em sistemas com geometria relação 3:1 (comprimento: largura) se adequadas ao uso de Taboas (espécie ...)?; Camadas de areia em sistemas de filtração lenta com uso de mantas sintéticas não tecidas, não diferem entre si às espessuras de 60 e 80 cm, na remoção de teores de Fe e Mn, com taxa de filtração igual a 12 m3/m2.dia? Indo assim a construção da hipótese - Hipotetizar - neste caso parte-se para afirmações que se deseja provar ao final da pesquisa.
- Hipotetizar - afirmar na busca de sua negação ou não. "A duração de uma carreira de filtração é influenciada pelos teores de sólidos suspensos em sistemas cilindricos de tratamento de águas, reduzindo em até 45% seu tempo de operação".
"O uso de sistemas de informações geográficas aliado a um plano de monitoramento da qualidade da água, associação a instrumentos e atores sociais municipais de planejamento ambiental e critérios de controle ambiental, pode resultar na simulação de uma proposta de gestão para a qualidade hídrica". "o reúso de água classificada em Classe 3 - Conama 357, é viável para irrigação de culturas após tratamento por FIMEs, em quatro etapas: decantador primário, filtração em sistema de fluxo ascendente, sistemas de Wetlands, e passagem por filtro lento, em condições experimentais controladas no período de estiagem." Ou seja algumas afirmaçõs bem genéricas que pode inspirar para definições de hipóteses melhor delineadas.
- Construção do Objetivo: O objetivo deve ser claro e representativo do universo de estudo. Quando se conclui se está respondendo ao objetivo - que pode ser geral ou específicos. Ele é o texto da resposta passível de ser encontrada; respondida ao longo da pesquisa, detectado em consonância com a redação das conclusões ou das considerações finais.
- Procedimentos metodológicos: definir claramente o objetivo de estudo - se é a água ou o sistema de filtração. Quem é o centro do estudo? definido na hipótese? Algumas etapas são determinantes, de acordo com a Estatística Experimental: Unidade ou parcela (o que se vai testar); os tratamentos (o que está em comparação na definição do que se vai testar); variável em análise (o que e como será medido, nos testes de 'operação' da parcela e para os tratamento em comparação). Exemplo: teste da eficência do tratamento com aplicação de flúor e apenas uso de pasta dental nova na prevenção de cáries - Unidade experimental: pessoas do sexo masculino e/ou feminino em faixa etária x - unidades mais próximas possíveis; tratamentos: pasta dental nova e pasta dental convencional com aplicação conjunta de flúor; Variável em análise: surgimento de cáries e suas devidas indentificações e formas de diagnose/métodos. Outro exemplo clássico: Rações na engorda de animais x. Unidade experimental: animais; Tratamentos: Ração A, Ração B e Ração C; Variável em análise: ganho de peso medido pela diferença inicial e final em 30 dias de teste. Um exercício: a) Deseja-se comparar espécies florestais Pinus e Eucaliptos em sistemas construtivos, por resistência a forças aplicadas. Use a criatividade e escreva uma hipótese, objetivo e delineamento experimental. Lembre-se que numa floresta não se testa por meio de uma única árvore, entra a idéia da repetição. Repetições e casualização são temas importantes na experimentação. Pesquise conjutamente sobre.
São algumas dicas e introdução a Estatística Experimental - Veja mais sobre outros projetos na seqüência.
Referências
COSTA NETO, P. L. O. Estatística. Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1977. 264 p.
PIMENTEL GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. Piracicaba-SP: ESALQ/USP, 1985.
RODRIGUES, W. C. Estatística Ambiental. In: www.ebras.bio.br/autor/artigos/estat_ambiental.pdf. Acesso em 24 de Agosto de 2007.
SAS Institute. SAS/Stat user’s guide: statistics. 7a Ed. Cary, NC. 943 p. 1997.
VIEIRA, S.; HOFFMANN, R. Estatística Experimental. Editora Atlas, São Paulo-SP, 1.989.
Nota: Desenvolver um Mestrado, ou pesquisa acadêmica e científica - é base para qualquer outro projeto - ajuda e muito! Projetos são projetos - e a liberdade em buscar repostas, e como isso se dá textualmente, estruturalmente e metodologicamente. O uso de elementos acadêmicos e científicos pode estar em EIAs, em processos de Diagnose - aproximando sempre o real aos critérios e definições técnico-científicas.
Exemplo de um Projeto Teórico - Em Direito Ambiental
Título do projeto: ANÁLISE HISTÓRICA E TENDÊNCIAS SOBRE A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E INSTRUMENTOS PRESCRITOS NO DIREITO BRASILEIRO
O caso de este projeto culminou em êxito pela disciplina e rigor dos bacharéis em direito que o desenvolveram. O resultado final foi bem interessante, para uma leitura teórica discutida, envolvendo a questão 'do princípio da precaução - prevenção', dentro de uma análise histórica e instrumentos pertinentes a tutela dos recursos hídricos, chegando ao debate sobre alguns pontos em educação.
Neste situação faço comentários e cito o resumo do trabalho, para obtenção do texto na íntegra entrar em contato com autores.
COMENTÁRIO
Em projetos teóricos é difícil, às vezes, expressar a criativade da pesquisa, a inovação, e vê-se temas embaralhados, às vezes destoantes, repetidos então. Vale citar que a pesquisa é a produção de conhecimento, sobre, junto à ciência, extensionando-a, ampliando-a, respondendo-a. A ciência, sua difusão e aprendizado é determinado em divisões. Vale a pena estudar a história sobre o conhecimento e suas linhas - como as grandes áres do conhecimento e sub-divisões. Ciências Exatas, Biológicas, Humanas e vir 'indo' até as disciplinas que compõe o curso de graduação/ de sua formação. Penso, quando se faz um mestrado se exercita sobre a organização e sistematização de um pensamento científico, como alinhar objetivos e metodologia para responder a uma hipótese. Mas quando se faz um doutoramento se deve pensar ao longo dos quatros anos de pesquisa em culminar um projeto que seja representativo de Linhas de Pesquisa. Ou seja, a partir daqui para onde vou em função de embrionar novos estudos (a partir deste). Linha de Pesquisa tem nome e também deve ter sintonia com grupos onde situa-se, como parte de um mosaico, derivada do ensino de graduação e naturalmente das disciplinas em que se atua.
No caso teórico, existem facetas diversas a serem exploradas - mas em se tendo em mente e em consciência - 'se sou pesquisador'?. Nem todo professor é pesquisador e nem todo pesquisador é professor. Ás vezes ambos, outros caso nem um nem outro. Isto vale para a confecção de projetos ou a que papel assumir em uma equipe de estudos para projetos.
O Direito Ambiental é uma nova ciência ou ainda tida por transversal sem métodos próprios mas é ciência ou ramo de ciência, e assim, como inúmeros nichos de pensamento. Bem veja o resumo e leia o projeto se puder.
Vê se muito nos resultados acadêmicos do Direito o formato 'comparado' ou mesmo releituras de textos legais.
Incorporar elementos de planejamento e gerenciamento ambiental pode ser interessante para pesquisadores do Direito Ambiental.
RESUMO do projeto acima intitulado
O desenvolvimento desta pesquisa refere-se à construção de uma discussão sobre a importância quanto à preservação e proteção das águas em interface com os instrumentos vigentes dentro do Direito Brasileiro. Trata-se de uma pesquisa que analisou a evolução da problemática da utilização múltipla das águas e instrumentos da doutrina jurídica que possam intervir na preservação e recuperação de sua disponibilidade adequada, discutindo também aspectos sobre a prevenção – tópico pouco difundido para a realidade brasileira. O resultado final deste estudo refere-se ao projeto de conclusão do curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior, relacionando aos aspectos conclusivos, a importância da educação e do arcabouço jurídico, dentro do processo de organização e de proteção dos recursos ambientais, com ênfase para a gestão das águas.
Palavras-chave: Recursos Hídricos, Direito Brasileiro, Gestão Ambiental, Arcabouço Jurídico, Poluição Ambiental, Desenvolvimento Sustentável.
Autores: Kênio Silva Alves; Maria José Resende dos Santos Anjo
Orientador: Prof. Rogério Stacciarini
Curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior - AB Consultores Associados
O caso de este projeto culminou em êxito pela disciplina e rigor dos bacharéis em direito que o desenvolveram. O resultado final foi bem interessante, para uma leitura teórica discutida, envolvendo a questão 'do princípio da precaução - prevenção', dentro de uma análise histórica e instrumentos pertinentes a tutela dos recursos hídricos, chegando ao debate sobre alguns pontos em educação.
Neste situação faço comentários e cito o resumo do trabalho, para obtenção do texto na íntegra entrar em contato com autores.
COMENTÁRIO
Em projetos teóricos é difícil, às vezes, expressar a criativade da pesquisa, a inovação, e vê-se temas embaralhados, às vezes destoantes, repetidos então. Vale citar que a pesquisa é a produção de conhecimento, sobre, junto à ciência, extensionando-a, ampliando-a, respondendo-a. A ciência, sua difusão e aprendizado é determinado em divisões. Vale a pena estudar a história sobre o conhecimento e suas linhas - como as grandes áres do conhecimento e sub-divisões. Ciências Exatas, Biológicas, Humanas e vir 'indo' até as disciplinas que compõe o curso de graduação/ de sua formação. Penso, quando se faz um mestrado se exercita sobre a organização e sistematização de um pensamento científico, como alinhar objetivos e metodologia para responder a uma hipótese. Mas quando se faz um doutoramento se deve pensar ao longo dos quatros anos de pesquisa em culminar um projeto que seja representativo de Linhas de Pesquisa. Ou seja, a partir daqui para onde vou em função de embrionar novos estudos (a partir deste). Linha de Pesquisa tem nome e também deve ter sintonia com grupos onde situa-se, como parte de um mosaico, derivada do ensino de graduação e naturalmente das disciplinas em que se atua.
No caso teórico, existem facetas diversas a serem exploradas - mas em se tendo em mente e em consciência - 'se sou pesquisador'?. Nem todo professor é pesquisador e nem todo pesquisador é professor. Ás vezes ambos, outros caso nem um nem outro. Isto vale para a confecção de projetos ou a que papel assumir em uma equipe de estudos para projetos.
O Direito Ambiental é uma nova ciência ou ainda tida por transversal sem métodos próprios mas é ciência ou ramo de ciência, e assim, como inúmeros nichos de pensamento. Bem veja o resumo e leia o projeto se puder.
Vê se muito nos resultados acadêmicos do Direito o formato 'comparado' ou mesmo releituras de textos legais.
Incorporar elementos de planejamento e gerenciamento ambiental pode ser interessante para pesquisadores do Direito Ambiental.
RESUMO do projeto acima intitulado
O desenvolvimento desta pesquisa refere-se à construção de uma discussão sobre a importância quanto à preservação e proteção das águas em interface com os instrumentos vigentes dentro do Direito Brasileiro. Trata-se de uma pesquisa que analisou a evolução da problemática da utilização múltipla das águas e instrumentos da doutrina jurídica que possam intervir na preservação e recuperação de sua disponibilidade adequada, discutindo também aspectos sobre a prevenção – tópico pouco difundido para a realidade brasileira. O resultado final deste estudo refere-se ao projeto de conclusão do curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior, relacionando aos aspectos conclusivos, a importância da educação e do arcabouço jurídico, dentro do processo de organização e de proteção dos recursos ambientais, com ênfase para a gestão das águas.
Palavras-chave: Recursos Hídricos, Direito Brasileiro, Gestão Ambiental, Arcabouço Jurídico, Poluição Ambiental, Desenvolvimento Sustentável.
Autores: Kênio Silva Alves; Maria José Resende dos Santos Anjo
Orientador: Prof. Rogério Stacciarini
Curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior - AB Consultores Associados
Projeto FNMA - Gestão de Recursos Hídricos na APA Cabreúva-SP
Este projeto - habilitado para o Fundo Nacional de Meio Ambiente - FNMA - e consequência dos trabalhos na escola técnica de Jundiaí - foi uma das coisas mais trabalhosas e ao mesmo tempo mais gratifiantes. O projeto não levou a grana mais ter sido habiltido nas duas chamadas do Edital foi um prêmio. Sabedores que fomos que teríamos mérito para os R$ 500.000 da categoria.
Título inicial: PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL– APA CABREÚVA, ESTADO DE SÃO PAULO.
Para leigos vale a pena saber: O FNMA como uma das melhores coisas para o meio ambiente criou um ambiente com o nome 'Faça Projeto' - um software que pode ser baixado da página: www.mma.gov.br/fnma.
Para entende melhor se deve manipular este programa - que é quase fácil e bastante interessante. O programa tem itens enumerados por pontos vermelhos que a medida são preenchidos vão ficando em verde. Também tem um auxílio de lista de pendências.
São duas categorias de projetos do FNMA: demanda espontânea e demanda induzida.
Neste caso Edital 02/2005 - Recuperação de Nascentes - condição o envolvimento de órgãos relacionados: a Pós-Graduação do Ceeteps; A Prefeitura Municipal de Cabreúva; Conselho Gestor da APA e o Consórcio Intermunicipal de Recursos Hídricos ( que acabou ficando como proponente do projeto - indo ao título final).
Aqui vale destacar a importância em aglutinar no projeto grupos intervenientes e suas representações para os recursos hídricos. O Ceeteps - e representado por dois professores, visou orientar a redação do projeto e uma roupagem mais técnico-científica.
Foram tópicos do projeto:
- Apresentação - integrando pontos do edital, o papel do FNMA, a SRH/MMA, ANA objetivos da chamada no Edital;
- Condições para enquadramento de projeto nas chamadas/
- Princípios a serem observados: participação social; cooperação institucional; incorporação do saber local; replicabilidade; regularidade.
Existiam alguns aspectos obrigatórios a serem contemplados
- da instituição proponente e parceiras
- do projeto
Eventos de intercâmbio - idas a Brasília e a serem previstas em orçamento
Um tópico importante
PRODUTOS E RESULTADOS ESPERADOS
Uso dos recursos financeiros - com despesas financiáveis e recursos de contra-partida
Habilitação da instituição proponente - com documentação comprobatória.
Nota: neste caso de projeto para o fundo recomenda-se ler os editais anteriores e atuais - para instiuições com interesse como ONGs e outras terem suas documetnações em ordem.
Existe o CNEA - Conselho Nacional de Entidades Ambientalistas - alguns casos se deve ter o cadastro neste órgão por pelo menos dois anos.
Várias bibliografias e estudos foram norteados e estudados - pautadas pesquisas diversas e conceituações, mapas da área, para a finalidade de alimentar o programa 'Faça Projeto'.
Vale a pena investir nesta categoria e buscar recursos reais e legítimos para projetos. Boa Sorte!
Título inicial: PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL– APA CABREÚVA, ESTADO DE SÃO PAULO.
Para leigos vale a pena saber: O FNMA como uma das melhores coisas para o meio ambiente criou um ambiente com o nome 'Faça Projeto' - um software que pode ser baixado da página: www.mma.gov.br/fnma.
Para entende melhor se deve manipular este programa - que é quase fácil e bastante interessante. O programa tem itens enumerados por pontos vermelhos que a medida são preenchidos vão ficando em verde. Também tem um auxílio de lista de pendências.
São duas categorias de projetos do FNMA: demanda espontânea e demanda induzida.
Neste caso Edital 02/2005 - Recuperação de Nascentes - condição o envolvimento de órgãos relacionados: a Pós-Graduação do Ceeteps; A Prefeitura Municipal de Cabreúva; Conselho Gestor da APA e o Consórcio Intermunicipal de Recursos Hídricos ( que acabou ficando como proponente do projeto - indo ao título final).
Aqui vale destacar a importância em aglutinar no projeto grupos intervenientes e suas representações para os recursos hídricos. O Ceeteps - e representado por dois professores, visou orientar a redação do projeto e uma roupagem mais técnico-científica.
Foram tópicos do projeto:
- Apresentação - integrando pontos do edital, o papel do FNMA, a SRH/MMA, ANA objetivos da chamada no Edital;
- Condições para enquadramento de projeto nas chamadas/
- Princípios a serem observados: participação social; cooperação institucional; incorporação do saber local; replicabilidade; regularidade.
Existiam alguns aspectos obrigatórios a serem contemplados
- da instituição proponente e parceiras
- do projeto
Eventos de intercâmbio - idas a Brasília e a serem previstas em orçamento
Um tópico importante
PRODUTOS E RESULTADOS ESPERADOS
Uso dos recursos financeiros - com despesas financiáveis e recursos de contra-partida
Habilitação da instituição proponente - com documentação comprobatória.
Nota: neste caso de projeto para o fundo recomenda-se ler os editais anteriores e atuais - para instiuições com interesse como ONGs e outras terem suas documetnações em ordem.
Existe o CNEA - Conselho Nacional de Entidades Ambientalistas - alguns casos se deve ter o cadastro neste órgão por pelo menos dois anos.
Várias bibliografias e estudos foram norteados e estudados - pautadas pesquisas diversas e conceituações, mapas da área, para a finalidade de alimentar o programa 'Faça Projeto'.
Vale a pena investir nesta categoria e buscar recursos reais e legítimos para projetos. Boa Sorte!
Exemplo da confecção de um artigo Técnico - Políticas de Gestão de Recursos Hídricos
POLÍTICAS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA APA CABREÚVA - ANÁLISE DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PIRAÍ
Preâmbulo
Recém concluído o doutoramento, concursei-me em uma Escola Técnica do Centro Paula Souza em Jundiaí - assumindo a coordenação do 'Curso Técnico em Recursos Hídricos'.
Sem recursos e para um curso noturno - recém criado também, com um grupo heterogêneo e sob situações extremas ----- propus aos alunos a produção de um TCC - trabalho de conclusão de curso. O início foi duro, uso limitado de computadores, aulas com giz e lousa, tempo frio, perdido. Mas aos poucos os alunos foram entendendo e fomos montanto propostas de acordo com a realidade de cada um - o que era o único ponto a favor: tinha alunos de várias cidades de entorno a Jundiaí - então continuamos a proposta pelo viés do doutoramento - vamos levantar dados de trechos hidrográficos em cidades distintas.
O caso de Cabreúva - SP
Este é um exemplo fantástico pois além de ser uma cidade trata-se também de uma APA - Área de Proteção Ambiental.
Dividiu-se o trabalho para fins de execução e organização estrutural em tópicos:
a) Introdução e Objetivo
b) Descrição da área de estudo e procedimentos metodológicos
c) Contextualização e diagnóstico das políticas ambientais
d) Conclusões
e) Bibliografia
Algumas notas:
- Produzir um trabalho ou elaborar um projeto em pesquisa aplicada não é tarefa tão fácil assim; neste caso o alvo era o objeto de estudo - a água, sua qualidade e uma associação com a interveniência pelos instrumentos já existentes - trata-se de uma APA, com Conselho Gestor, Município com vocação ao turismo, detectou-se publicações científicas para a região, além da experiência acumulada nos mais de quatro anos em um doutorado em um Município altamente impactante nos recursos hídricos;
- Uma entrevista com a autora do artigo - aluna do Curso da ETE Benedito Storani, para definirmos objetivo, o que era possível conseguir nos órgãos, resultados analíticos de qualidade de água, elaboração de uma agenda/ ou melhor dizendo cronograma;
- Pensar no artigo ou projeto é vital pensar em: problematizar, uma hipótese mesmo simples, objetivo (s) e uma 'espinha dorsal' metodológica, fortemente alinhavada com referencial teórico;
- O título, introdução, podem esperar. Mas é de suma importância pensar na primeira palavra do título - pense nisso ao escrever: é uma análise, uma avaliação, uma proposta, uma diagnose, um levantamento,leitura ou são: aspectos, elementos, critérios, dados a mensurar. Dizem usar a palavra 'estudo' pode parecer 'pleonasmo' - qual projeto, dissetação, artigo já não é em si um estudo? Mas ainda vejo este uso de palavra.
- Bem o objetivo... ou objetivos - podem ser dividido em Geral e Específicos, Pode ser um tópico ou item do projeto ou pode aparecer no final da introdução; ou pode ainda ser colocado em um tópico que possa substituir a introdução no caso de um artigo em tópico com outro nome de título: como 'Contextualização', 'Fundamentos da Pesquisa', ou mesmo 'Apresentação'.
- Sempre penso em começar assim (como aprendi na Unicamp) - O presente trabalho tem por objetivo ........
APLICAÇÃO - COMO FICOU O ARTIGO USADO PARA EXEMPLO? VALENDO EXPLICAR QUE SURGIU NA ÉPOCA DA CONCLUSÃO CHAMADA PARA O 1º SIMPÓSIO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS EM RECURSOS HÍDRICOS DA AMÉRICA LATINA - ANO DE 2004.
TÍTULO: POLÍTICAS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA APA CABREÚVA/SP – ANÁLISE DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PIRAY
INTRODUÇÃO E OBJETIVO (Fizemos assim:)
A Escola Técnica Benedito Storani – CEETESP, Jundiaí-SP está formando a primeira turma de Técnicos em Recursos Hídricos do Brasil, inserindo no mercado de trabalho, profissionais capazes de atuarem no novo nicho sugerido pela intensa poluição e diminuição na disponibilidade quantitativa e qualitativa de água. Este estudo representa o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do autor da pesquisa – desenvolvido no componente curricular Aspectos Institucionais em Recursos Hídricos. O objetivo central da pesquisa trata-se da construção de um diagnóstico das Políticas Públicas ambientais e relacionadas à gestão de recursos hídricos na APA Cabreúva-SP – usando-se como escala de referência a Microbacia Hidrográfica do Ribeirão Piraí.
Pelo espaço vamos citar conclusões com bibliografia e moral da es (his) tória:
CONCLUSÕES
Conclui-se que, pelo diagnóstico preliminar da qualidade da água do Rio Piraí (CETESB, 2001), não há concordância entre a quantidade de atores diretamente responsáveis e intervenientes na gestão da APA Cabreúva-SP e o atual cenário. Detectou-se como enquadramento Classe 1, segundo Conama 20/86 somente para a nascente do manancial Piraí, mantendo-se em grande extensão como Classe 2 e, assumindo referência Classe 4 (a pior da Conama 20/86) em considerável trecho da microbacia dentro da APA Cabreúva. Desde 1977, o Plano Diretor já mencionava a preservação hídrica, denotando paradoxal coerência com o atual cenário ambiental. De forma geral, as legislações municipais contemplam maiores preocupações com as formas e características físicas de parcelamento do solo e, de fato, não sustentam a evolução do crescimento populacional na capacidade dos seus recursos naturais. O espaço percorrido pelo Ribeirão Piray em território cabreuvano, com atenção especial para o trecho compreendido entre sua nascente e o bairro Villarejo Sopé da Serra, indica uma área onde suas várzeas foram ocupadas por loteamentos não planejados sob a ótica ambiental, apresentando atualmente uma população de aproximadamente 9.000 habitantes e com conseqüente carência estrutural de saneamento. Degreas (1991) comenta que “(...) a situação do município era de total abandono informativo, e seus munícipes não se davam conta da importância de ter se tornado Área de Proteção Ambiental.(1.991)”, depois de aproximadamente 15 anos, a afirmação de Degreas ainda é válida. Cabreúva se insere num complexo urbano que tem em seus vértices as cidades de Campinas, Sorocaba e São Paulo, apresentando-se como mais um componente da área de expansão da macrometrópole, permanecendo, ainda assim, como “área livre” dos efeitos da urbanização e industrialização, da forma como hoje a conhecemos (Degreas, 1991). Compõe ainda esta pesquisa, um conjunto de registros, constituído por acervo fotográfico e imagens em formato digital obtidas junto aos órgãos visitados. O estudo na íntegra contempla maior detalhamento das premissas legais nos âmbitos local e estadual, discutindo detalhes da ineficiência no tratamento de esgotos produzidos pelo município, extensivo às informações que conferem ao Ribeirão Piraí sua vital importância para a continuidade do equilíbrio entre os ecossistemas no seu entorno. Recentemente, a audiência pública para elaboração do novo Plano Diretor, foi marcada com a presença de diferentes setores e grande participação da sociedade civil. O contexto construído por uma sociedade organizada e participativa, sem dúvida é um caminho mais viável, ao do uso dos instrumentos de defesa processual dos recursos hídricos, previsto no Direito Brasileiro.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Consumo sustentável - Manual de Educação. Ministério do Meio Ambiente; Consumers International; IDEC – Defesa do Consumidor, Brasília-DF, 2.002.
CPLEA. Educação Ambiental – Vinte anos de Políticas Públicas. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental-SP, 2.003.
DEGREAS, H. N. Paisagem e Proteção Ambiental: do conceito ao desenho. Dissertação de Mestrado, Fauusp, São Paulo, 1991.
LITTLE, P. E. Políticas Ambientais no Brasil: Análises Instrumentos e Experiências. Ed. Peirópolis, IIEB – Instituto Internacional de Educação, Brasília-DF, 2.003.
SÃO PAULO. Diagnóstico Preliminar do Rio Piraí. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, São oPaulo-SP, 2001.
VALE, M. M. Diretrizes de Uso e Ocupação Urbana para o Município de Cabreúva. Trabalho de Conclusão de Graduação, USP, São Carlos-SP, 2.000.
MORAL DA HISTÓRIA:
A aluna conseguiu sensibilizar os agentes políticos, conseguiu aprovação do artido no simpósio internacional, a prefeitura bancou sua viagem e afins, apresentou o artigo em forma oral, mais, conseguiu um cargo na prefeitura de Cabreúva-SP, mais e melhor, sensibilizou os agentes políticos e Cabreúva publicou uma Lei Municipal de Águas. Depois disso escrevemos mais um projeto para o FNMA que foi habilitado em duas chamadas edital 02/2005. Este projeto existe e deve compor outro item deste blog. A aluna hoje está concursada na Cetesb e faz Geografia na Usp - tudo começou na escola técnica - Pós-Médio.
Autor do artigo: Thais Michelle Oliveira - e-mail: thami23@msn.com
Orientador: Prof. Rogério Stacciarini - e-mail: rogerstac@gmail.com
Preâmbulo
Recém concluído o doutoramento, concursei-me em uma Escola Técnica do Centro Paula Souza em Jundiaí - assumindo a coordenação do 'Curso Técnico em Recursos Hídricos'.
Sem recursos e para um curso noturno - recém criado também, com um grupo heterogêneo e sob situações extremas ----- propus aos alunos a produção de um TCC - trabalho de conclusão de curso. O início foi duro, uso limitado de computadores, aulas com giz e lousa, tempo frio, perdido. Mas aos poucos os alunos foram entendendo e fomos montanto propostas de acordo com a realidade de cada um - o que era o único ponto a favor: tinha alunos de várias cidades de entorno a Jundiaí - então continuamos a proposta pelo viés do doutoramento - vamos levantar dados de trechos hidrográficos em cidades distintas.
O caso de Cabreúva - SP
Este é um exemplo fantástico pois além de ser uma cidade trata-se também de uma APA - Área de Proteção Ambiental.
Dividiu-se o trabalho para fins de execução e organização estrutural em tópicos:
a) Introdução e Objetivo
b) Descrição da área de estudo e procedimentos metodológicos
c) Contextualização e diagnóstico das políticas ambientais
d) Conclusões
e) Bibliografia
Algumas notas:
- Produzir um trabalho ou elaborar um projeto em pesquisa aplicada não é tarefa tão fácil assim; neste caso o alvo era o objeto de estudo - a água, sua qualidade e uma associação com a interveniência pelos instrumentos já existentes - trata-se de uma APA, com Conselho Gestor, Município com vocação ao turismo, detectou-se publicações científicas para a região, além da experiência acumulada nos mais de quatro anos em um doutorado em um Município altamente impactante nos recursos hídricos;
- Uma entrevista com a autora do artigo - aluna do Curso da ETE Benedito Storani, para definirmos objetivo, o que era possível conseguir nos órgãos, resultados analíticos de qualidade de água, elaboração de uma agenda/ ou melhor dizendo cronograma;
- Pensar no artigo ou projeto é vital pensar em: problematizar, uma hipótese mesmo simples, objetivo (s) e uma 'espinha dorsal' metodológica, fortemente alinhavada com referencial teórico;
- O título, introdução, podem esperar. Mas é de suma importância pensar na primeira palavra do título - pense nisso ao escrever: é uma análise, uma avaliação, uma proposta, uma diagnose, um levantamento,leitura ou são: aspectos, elementos, critérios, dados a mensurar. Dizem usar a palavra 'estudo' pode parecer 'pleonasmo' - qual projeto, dissetação, artigo já não é em si um estudo? Mas ainda vejo este uso de palavra.
- Bem o objetivo... ou objetivos - podem ser dividido em Geral e Específicos, Pode ser um tópico ou item do projeto ou pode aparecer no final da introdução; ou pode ainda ser colocado em um tópico que possa substituir a introdução no caso de um artigo em tópico com outro nome de título: como 'Contextualização', 'Fundamentos da Pesquisa', ou mesmo 'Apresentação'.
- Sempre penso em começar assim (como aprendi na Unicamp) - O presente trabalho tem por objetivo ........
APLICAÇÃO - COMO FICOU O ARTIGO USADO PARA EXEMPLO? VALENDO EXPLICAR QUE SURGIU NA ÉPOCA DA CONCLUSÃO CHAMADA PARA O 1º SIMPÓSIO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS EM RECURSOS HÍDRICOS DA AMÉRICA LATINA - ANO DE 2004.
TÍTULO: POLÍTICAS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA APA CABREÚVA/SP – ANÁLISE DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PIRAY
INTRODUÇÃO E OBJETIVO (Fizemos assim:)
A Escola Técnica Benedito Storani – CEETESP, Jundiaí-SP está formando a primeira turma de Técnicos em Recursos Hídricos do Brasil, inserindo no mercado de trabalho, profissionais capazes de atuarem no novo nicho sugerido pela intensa poluição e diminuição na disponibilidade quantitativa e qualitativa de água. Este estudo representa o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do autor da pesquisa – desenvolvido no componente curricular Aspectos Institucionais em Recursos Hídricos. O objetivo central da pesquisa trata-se da construção de um diagnóstico das Políticas Públicas ambientais e relacionadas à gestão de recursos hídricos na APA Cabreúva-SP – usando-se como escala de referência a Microbacia Hidrográfica do Ribeirão Piraí.
Pelo espaço vamos citar conclusões com bibliografia e moral da es (his) tória:
CONCLUSÕES
Conclui-se que, pelo diagnóstico preliminar da qualidade da água do Rio Piraí (CETESB, 2001), não há concordância entre a quantidade de atores diretamente responsáveis e intervenientes na gestão da APA Cabreúva-SP e o atual cenário. Detectou-se como enquadramento Classe 1, segundo Conama 20/86 somente para a nascente do manancial Piraí, mantendo-se em grande extensão como Classe 2 e, assumindo referência Classe 4 (a pior da Conama 20/86) em considerável trecho da microbacia dentro da APA Cabreúva. Desde 1977, o Plano Diretor já mencionava a preservação hídrica, denotando paradoxal coerência com o atual cenário ambiental. De forma geral, as legislações municipais contemplam maiores preocupações com as formas e características físicas de parcelamento do solo e, de fato, não sustentam a evolução do crescimento populacional na capacidade dos seus recursos naturais. O espaço percorrido pelo Ribeirão Piray em território cabreuvano, com atenção especial para o trecho compreendido entre sua nascente e o bairro Villarejo Sopé da Serra, indica uma área onde suas várzeas foram ocupadas por loteamentos não planejados sob a ótica ambiental, apresentando atualmente uma população de aproximadamente 9.000 habitantes e com conseqüente carência estrutural de saneamento. Degreas (1991) comenta que “(...) a situação do município era de total abandono informativo, e seus munícipes não se davam conta da importância de ter se tornado Área de Proteção Ambiental.(1.991)”, depois de aproximadamente 15 anos, a afirmação de Degreas ainda é válida. Cabreúva se insere num complexo urbano que tem em seus vértices as cidades de Campinas, Sorocaba e São Paulo, apresentando-se como mais um componente da área de expansão da macrometrópole, permanecendo, ainda assim, como “área livre” dos efeitos da urbanização e industrialização, da forma como hoje a conhecemos (Degreas, 1991). Compõe ainda esta pesquisa, um conjunto de registros, constituído por acervo fotográfico e imagens em formato digital obtidas junto aos órgãos visitados. O estudo na íntegra contempla maior detalhamento das premissas legais nos âmbitos local e estadual, discutindo detalhes da ineficiência no tratamento de esgotos produzidos pelo município, extensivo às informações que conferem ao Ribeirão Piraí sua vital importância para a continuidade do equilíbrio entre os ecossistemas no seu entorno. Recentemente, a audiência pública para elaboração do novo Plano Diretor, foi marcada com a presença de diferentes setores e grande participação da sociedade civil. O contexto construído por uma sociedade organizada e participativa, sem dúvida é um caminho mais viável, ao do uso dos instrumentos de defesa processual dos recursos hídricos, previsto no Direito Brasileiro.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Consumo sustentável - Manual de Educação. Ministério do Meio Ambiente; Consumers International; IDEC – Defesa do Consumidor, Brasília-DF, 2.002.
CPLEA. Educação Ambiental – Vinte anos de Políticas Públicas. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental-SP, 2.003.
DEGREAS, H. N. Paisagem e Proteção Ambiental: do conceito ao desenho. Dissertação de Mestrado, Fauusp, São Paulo, 1991.
LITTLE, P. E. Políticas Ambientais no Brasil: Análises Instrumentos e Experiências. Ed. Peirópolis, IIEB – Instituto Internacional de Educação, Brasília-DF, 2.003.
SÃO PAULO. Diagnóstico Preliminar do Rio Piraí. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, São oPaulo-SP, 2001.
VALE, M. M. Diretrizes de Uso e Ocupação Urbana para o Município de Cabreúva. Trabalho de Conclusão de Graduação, USP, São Carlos-SP, 2.000.
MORAL DA HISTÓRIA:
A aluna conseguiu sensibilizar os agentes políticos, conseguiu aprovação do artido no simpósio internacional, a prefeitura bancou sua viagem e afins, apresentou o artigo em forma oral, mais, conseguiu um cargo na prefeitura de Cabreúva-SP, mais e melhor, sensibilizou os agentes políticos e Cabreúva publicou uma Lei Municipal de Águas. Depois disso escrevemos mais um projeto para o FNMA que foi habilitado em duas chamadas edital 02/2005. Este projeto existe e deve compor outro item deste blog. A aluna hoje está concursada na Cetesb e faz Geografia na Usp - tudo começou na escola técnica - Pós-Médio.
Autor do artigo: Thais Michelle Oliveira - e-mail: thami23@msn.com
Orientador: Prof. Rogério Stacciarini - e-mail: rogerstac@gmail.com
Cálculo de Cota de Inundação
Projeto aplicado à uma empresa de Engenharia - São Paulo
'Empresa de Renome e alta conceituação no mercado'
Problematização: A empresa de engenharia estava com o terreno preparado e em fase de início de obras para instalação de um condominío. Todavia ao lado de um rio, com migração de fluxo por áreas construídas e trechos sob 'invasão' ou seja ocupação irregular, com avanços sobre área de deflúvio indo às margens do manancial, o que já havia ocasionado - em jusante, ponto solicitado pela empresa de engenharia - fortes enchentes. O que a empresa queria como prestação de serviços: cálculo de uma cota de inundação - ou seja posso construir a partir daqui sem riscos e com relatório/parecer técnico a apreciação de órgãos ambientais e de legalização documental da obra/empreendimento condominial.
Fases da execucão do Projeto
Fase 1 - Proposta de trabalho/Provisão de gastos/Apresentação do pré-projeto a empresa
Nota: segue uma descrição base para quem vai iniciar assessorias - que foi discutida com profissionais e consultas a acervo bibliográfico sobre os procedimentos deste cálculo - naturalmente se devia saber as dimensões da calha do rio e provisionar a pior chuva - uso de métodos de transformação de chuva em vazão ou ideal de obtenção de dados fluviométricos deste manancial e trecho (o que foi conseguido mas já na execução do projeto).
Um síntese da proposta segue abaixo. O exercício final, memorial de cálculo e memorial descritivo podem ser fornecidos - faça contato.
1. Visita ao campo para identificação da área
Projeção de gastos para técnico acompanhamento - valor hora trabalho
3 Técnicos nível universitários;
Fotos da área, e trabalho de junção de fotos - valor hora trabalho;
2. 2ª Visita a campo para levantamento de dados.
Levantamento das dimensões manancial
i. Distância da guia a margem do rio Jundiaí, no trecho de frente da área de estudo;
ii. Cotas da guia da rua e margem do rio com GPS;
iii. Levantamento da dimensão da interferência a montante da área de estudo, cotas do trecho;
iv. Levantamento das dimensões da interferência a jusante do trecho de estudo;
v. Tempo do levantamento - dois técnicos de nível universitário e um técnico de recursos hídricos
3. Desenho do levantamento
Digitalização do mapa 1:10.000, mais o trabalho da imagem no cad, juntando o levantamento com o desenho digitalizado
4. Levantamento de fotos aéreas existentes do local, antigas e atuais, horas de trabalho;
5. Elaboração dos cálculos, hidráulicas das vazões de entrada e saída; cálculo da vazão de cheia utilizando-se dois métodos I-PAI-WU e V. TE CHOW, horas de trabalho, 2 técnicos de nível universitário;
6. Elaboração do Relatório final, com as considerações de estudo e conclusão final. Horas de trabalho dois técnicos de nível universitário;
7. Impressão do trabalho, impressão das fotos (por foto, digital) xerox de fotos coloridas, etc,
Considerar material e suprimentos de informática - aquisição mapas
Km/rodado para as visitas e pesquisas.
Nota: Esta síntese foi produzida e tratada em computador, impressa em material de qualidade, apostilada, encaminhada com carta de apresentação sob protocolo para a empresa em questão. O resultado de aprovação do projeto foi rápido, sem cortes nos custos e a empresa tinha urgência da referida cota de inundação. Foi o projeto sobre enchentes que tenho no currículo. Montou-se uma equipe com integração de um doutor especialista neste tema, além de outro colega mestrando e técnico em recursos hídricos para apoio em campo.
'Empresa de Renome e alta conceituação no mercado'
Problematização: A empresa de engenharia estava com o terreno preparado e em fase de início de obras para instalação de um condominío. Todavia ao lado de um rio, com migração de fluxo por áreas construídas e trechos sob 'invasão' ou seja ocupação irregular, com avanços sobre área de deflúvio indo às margens do manancial, o que já havia ocasionado - em jusante, ponto solicitado pela empresa de engenharia - fortes enchentes. O que a empresa queria como prestação de serviços: cálculo de uma cota de inundação - ou seja posso construir a partir daqui sem riscos e com relatório/parecer técnico a apreciação de órgãos ambientais e de legalização documental da obra/empreendimento condominial.
Fases da execucão do Projeto
Fase 1 - Proposta de trabalho/Provisão de gastos/Apresentação do pré-projeto a empresa
Nota: segue uma descrição base para quem vai iniciar assessorias - que foi discutida com profissionais e consultas a acervo bibliográfico sobre os procedimentos deste cálculo - naturalmente se devia saber as dimensões da calha do rio e provisionar a pior chuva - uso de métodos de transformação de chuva em vazão ou ideal de obtenção de dados fluviométricos deste manancial e trecho (o que foi conseguido mas já na execução do projeto).
Um síntese da proposta segue abaixo. O exercício final, memorial de cálculo e memorial descritivo podem ser fornecidos - faça contato.
1. Visita ao campo para identificação da área
Projeção de gastos para técnico acompanhamento - valor hora trabalho
3 Técnicos nível universitários;
Fotos da área, e trabalho de junção de fotos - valor hora trabalho;
2. 2ª Visita a campo para levantamento de dados.
Levantamento das dimensões manancial
i. Distância da guia a margem do rio Jundiaí, no trecho de frente da área de estudo;
ii. Cotas da guia da rua e margem do rio com GPS;
iii. Levantamento da dimensão da interferência a montante da área de estudo, cotas do trecho;
iv. Levantamento das dimensões da interferência a jusante do trecho de estudo;
v. Tempo do levantamento - dois técnicos de nível universitário e um técnico de recursos hídricos
3. Desenho do levantamento
Digitalização do mapa 1:10.000, mais o trabalho da imagem no cad, juntando o levantamento com o desenho digitalizado
4. Levantamento de fotos aéreas existentes do local, antigas e atuais, horas de trabalho;
5. Elaboração dos cálculos, hidráulicas das vazões de entrada e saída; cálculo da vazão de cheia utilizando-se dois métodos I-PAI-WU e V. TE CHOW, horas de trabalho, 2 técnicos de nível universitário;
6. Elaboração do Relatório final, com as considerações de estudo e conclusão final. Horas de trabalho dois técnicos de nível universitário;
7. Impressão do trabalho, impressão das fotos (por foto, digital) xerox de fotos coloridas, etc,
Considerar material e suprimentos de informática - aquisição mapas
Km/rodado para as visitas e pesquisas.
Nota: Esta síntese foi produzida e tratada em computador, impressa em material de qualidade, apostilada, encaminhada com carta de apresentação sob protocolo para a empresa em questão. O resultado de aprovação do projeto foi rápido, sem cortes nos custos e a empresa tinha urgência da referida cota de inundação. Foi o projeto sobre enchentes que tenho no currículo. Montou-se uma equipe com integração de um doutor especialista neste tema, além de outro colega mestrando e técnico em recursos hídricos para apoio em campo.
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