Cada vez menos se tem dúvidas de que parece mais que o clima do planeta está mesmo destemperado. Um destempero que não gostaríamos, visto que o objetivo ambiental é sem dúvida dar mais segurança e qualidade de vida para as pessoas, só falta elas mesmas acreditarem nisto.
O atual inverno rigoroso em parte da Europa, Ásia e alterações outras em diferentes partes do mundo, marcam este início do mês de Fevereiro de 2012. Hoje, 06/02, na Liguria região da Itália registra-se 21 graus negativos, levando os italianos a situações incomuns.
No Brasil, todo inicio de ano, já começa a ficar comum enchentes catastróficas com resultados fatais, sendo registrado neste ano o contraponto da região Sul com uma seca não menos custosa, com danos e custos de perdas bastante consideráveis.
Recentemente, início de dezembro de 2011, aconteceu em Durban a mais longa Conferência do Clima - a COP 17. O resultado: não houve pacote ambicioso ou suficiente para permitir cumprir a meta de limitar o aquecimento global de 2º C. Veja bem, limitar, nem está se falando em reduzir, o que parece ficará no imaginário das futuras gerações.
" Os textos do segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto (que continua valendo até um projeto de reforma) e das chamadas ações longo prazo - que determinam o que as nações farão daqui a 2020 - foram amplamente rejeitados por nações em desenvolvimento por serem considerados pouco ambiciosos (Folha SP, 11 Dez. 2011)."
A Conferência estendeu-se pela noite de sábado e no domingo ainda autoridades que já deviam estar em suas casas, ainda estavam em Durban. O espírito desta noite de discussões (sábado) foi denunciado pela negociadora venezuelana Claudia Salerno: "Precisamos aceitar esta frouxidão porque nossa frustação e nosso cansaço nos leva a aceitar qualquer coisa"?
O melhor do resultado de Durban: ministros e diplomatas acordaram produzir um mandato de negociação de um novo acordo como força de Lei para todos os países. (?)
Nos bastidores falava-se em em suspender a COP 17.
De uma forma simplista, e um pouco de exercício de percepção, pouco mesmo, se poderia afirmar que não se precisa reunir cientistas e resultados sofisticados para entender que as respostas climáticas estão cada vez mais complexas, mais dependentes de altos investimentos econômicos, mais devastadoras sobre a qualidade de vida humana, mais propensas à exposição aos riscos e segurança em correspondência aos modelos de cidades e suas ocupações, mais incertas ao processo agrícola, mais distantes do histórico modelo de engenharia, e infelizmente mais oportuna para a engenharia de emergência e projetos ambientais no gerenciamento de riscos.
Seria bom fazer essa reflexão. Qual? A de que um pacote de medidas preventivas, ou corretivas para o que já se devastou até aqui, assim como a adoção do objetivo claro de preservação, conservação e produção de água - recursos hídricos - e uso de uma matriz energética mais limpa é o básico para um 'quem sabe' estabilizar da situação. O Clima é um campo intricado e cheio de incertezas, probablístico por assim dizer, um desafio tentador para qualquer cientista. Mas mesmo eles parecem estar assutados com o adiamento das decisões. É, parece mesmo que o mundo está ao contrário, mas ninguém quer reparar!
O atual inverno rigoroso em parte da Europa, Ásia e alterações outras em diferentes partes do mundo, marcam este início do mês de Fevereiro de 2012. Hoje, 06/02, na Liguria região da Itália registra-se 21 graus negativos, levando os italianos a situações incomuns.
No Brasil, todo inicio de ano, já começa a ficar comum enchentes catastróficas com resultados fatais, sendo registrado neste ano o contraponto da região Sul com uma seca não menos custosa, com danos e custos de perdas bastante consideráveis.
Recentemente, início de dezembro de 2011, aconteceu em Durban a mais longa Conferência do Clima - a COP 17. O resultado: não houve pacote ambicioso ou suficiente para permitir cumprir a meta de limitar o aquecimento global de 2º C. Veja bem, limitar, nem está se falando em reduzir, o que parece ficará no imaginário das futuras gerações.
" Os textos do segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto (que continua valendo até um projeto de reforma) e das chamadas ações longo prazo - que determinam o que as nações farão daqui a 2020 - foram amplamente rejeitados por nações em desenvolvimento por serem considerados pouco ambiciosos (Folha SP, 11 Dez. 2011)."
A Conferência estendeu-se pela noite de sábado e no domingo ainda autoridades que já deviam estar em suas casas, ainda estavam em Durban. O espírito desta noite de discussões (sábado) foi denunciado pela negociadora venezuelana Claudia Salerno: "Precisamos aceitar esta frouxidão porque nossa frustação e nosso cansaço nos leva a aceitar qualquer coisa"?
O melhor do resultado de Durban: ministros e diplomatas acordaram produzir um mandato de negociação de um novo acordo como força de Lei para todos os países. (?)
Nos bastidores falava-se em em suspender a COP 17.
De uma forma simplista, e um pouco de exercício de percepção, pouco mesmo, se poderia afirmar que não se precisa reunir cientistas e resultados sofisticados para entender que as respostas climáticas estão cada vez mais complexas, mais dependentes de altos investimentos econômicos, mais devastadoras sobre a qualidade de vida humana, mais propensas à exposição aos riscos e segurança em correspondência aos modelos de cidades e suas ocupações, mais incertas ao processo agrícola, mais distantes do histórico modelo de engenharia, e infelizmente mais oportuna para a engenharia de emergência e projetos ambientais no gerenciamento de riscos.
Seria bom fazer essa reflexão. Qual? A de que um pacote de medidas preventivas, ou corretivas para o que já se devastou até aqui, assim como a adoção do objetivo claro de preservação, conservação e produção de água - recursos hídricos - e uso de uma matriz energética mais limpa é o básico para um 'quem sabe' estabilizar da situação. O Clima é um campo intricado e cheio de incertezas, probablístico por assim dizer, um desafio tentador para qualquer cientista. Mas mesmo eles parecem estar assutados com o adiamento das decisões. É, parece mesmo que o mundo está ao contrário, mas ninguém quer reparar!